Eu resolvi não ter filhos por alguns motivos, e
apenas um deles é este. Deve ser muito triste perder um filho para
acidentes, doença ou para a violência. Não bastasse isso, ainda podemos
perder filhos sem que eles morram, para o crime, as drogas, ou a
estupidez. E, cada vez mais, se torna altamente arriscado perder filhos
para os marxistas, que doutrinam as crianças desde a escolinha até a
universidade. Eu tenho até medo de imaginar ver um filho meu se tornando
um daqueles sabichões sebosos de esquerda, que vivem como burgueses mas
ficam se prestando ao discurso ridículo, absurdo, hipócrita,
mirabolante e esquizofrênico de esquerdista defensor do proletariado.
Não.
Eu não encaro esse risco. Mesmo a gente tentando ensinar os filhos a
pensar, a sedução marxista é forte demais porque, além da ideologia em
si, o grupo exerce uma enorme influência sobre os jovens e, quase
sempre, ser "legalzinho e antenado" inclui ser de esquerda - ainda mais entre os
jovens mais promissores. Tamanho é o estrago! E eu acabo de ter um
gostinho do que seria isso.
Tenho
um amigo de que é inteligente e um cara super bacana,
trabalhador, que pôde oferecer à filha a melhor educação possivel onde
ele mora. Obviamente, vocês já sabem o que esperar quando dizemos
"melhor educação", né? Doutrinação chic, é claro. A menina também é
inteligente e super bacana, assim como o pai. Mas foi ser jovem nesses
tempos macabros. Claro que "caiu na rede". Felizmente, ela está muito
longe de pintar o cabelo de azul, colocar piercing e fazer "perfomances"
pelada ou esfregar sangue menstrual na parede da "federal" onde ela
estuda jornalismo. Não vai chegar nisso. Mas, mesmo assim, os danos já
são bem claros: se tornou feminista declarada, diz que "problematiza",
que pratica a "sororidade", acredita em qualquer menina que faz textão
de estupro com foto fraudada na internet, e que, para provar a luta por
igualdade do feminismo, basta notar que o dicionário assim define o
movimento (!)
Como
de costume, junto com a doutrinação feminista, vem todo o pacote
marxista e a obediência aos dogmas e narrativas da esquerda. Num artigo
dela que eu acabei de ler, ela diz que a "presidenta" Dilma sancionou o
marco civil da internet para garantir a liberdade e democracia na rede.
Realmente, obediência total à narrativa. Inclusive na terminologia.
Notem que "presidenta" não existe. Quem usa tal aberração é o mesmo tipo
de gente que diz "estadunidense" em vez de "americano" e
"afro-descendente" em vez de "negro", mas não usa "eurodescendente" em
vez de "branco". Gente esquerdopata, vitimista, coletivista, PC e
doutrinada. Bem como basicamente todos os professores e colegas dela,
claro.