Na era da idiotice, até as coisas que deveriam ser "tocantes" soam extremamente ridículas. Hoje li um post "tocante" que fala de um cão "heróico" que tinha câncer e conseguiu completar uma "bucket list" (lista de desejos) antes de ser sacrificado. Ok. O cão é heróico porque acompanhou o dono numa lista de atividades que o dono inventou e fez de conta que era do cão, como ir na praia, tomar sorvete, etc? Quanta asneira! Na verdade, não é história de um cão heróico, mas de um humano comum querendo transformar algo mundano em algo enaltecedor da mediocridade contemporânea e seus fetiches de altruísmo, bondade e etc que são vendidos em pacotes com desconto especial pelo marxismo cultural às mentes simples, aquelas que querem ser virtuosas apoiando causas cretinas na internet, sendo políticamente corretas, amigas das "minorias", dos animaizinhos, dos vegetais, e se engajando nesses "desafios" da vida, como ter uma "bucket list" de autoria própria até para o cachorro com câncer, que nem imagina o que seria uma "bucket list" (coisa de humano otário). Eu sei que é feio falar assim, com honestidade, sobre uma mediocridade tão óbvia e generalizada, mas que é "do bem". Parece que a gente é "do mal", né? Mas deixa que eu falo. Eu não ligo se me acharem "do mal". Afinal de contas, na era da idiotice, basta não ser idiota para ser "do mal".
