Vivemos um momento contraditório: enquanto vemos o socialismo engolindo o panorama político latino-americano, por outro lado, no território dos debates mais intelectualizados, vemos os doutrinados perdendo terreno, só porque agora há quem se levante contra eles. No Brasil, sempre houve uma total ditadura e um monopólio intelectual esquerdista (legitimada pela autoridade acadêmica, do establishment, da arte e da midia), e quem ousasse ir contra ela, era logo taxado de "alienado" e descartado. Sufocava-se qualquer pensamento independente. Mas hoje, depois de tanto fracasso esquerdista no mundo real - apesar da expansão da praga - há aqueles que não são esquerdopatas e se sentem capazes de levantar a voz e destruir os preguiçosos e mimados marxistas, com base em argumentos bem construídos e fatos. Os esquerdistas, tão acostumados com a tutela patriarcal da unanimidade burra e pseudo-intelectual, se vêem cada vez mais encurralados na dialética - campo que sempre dominaram, na base da leviandade, da desonestidade, da pose e do populismo. Hoje há uma pequena direita jovem sem vergonha de sê-lo, e também pensadores políticos mais imparciais e desideologizados (melhor ainda) para merecidamente humilhá-los e expô-los ao ridículo da própria doutrinação e sistema de crença. Se isso vai fazer diferença no mundo real, eu não sei. Mas a esperança renasce.