O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

30 de dezembro de 2013

O que dizer dos religiosos?

Numa era de ateísmo militante é muito comum ouvirmos dizer que são "burros" por acreditarem em coisas tão absurdas e primitivas - ou ainda pior - pautar suas vidas em geral sobre tais crendices, ainda que apenas parcialmente e nos pontos mais fáceis ou que lhes interessam (fé seletiva ou hipócrita). Mas isso não é correto e nem justo. Alguns religiosos (pequena minoria, é claro) são pessoas inteligentíssimas, articuladas, educadas e até muito cultas! Exemplos não faltam.

Na realidade, não é burrice ou simplicidade mental que geralmente leva alguém a ser crente. É o medo, a fraqueza e covardia. Ou pior ainda, a conveniência. Medo do desconhecido ou da morte, necessidade de se apegar em algo que lhes dê algum conforto em certos momentos, e a covardia intelectual em questionar a existência e certas princípios ou ideias que fazem deles pessoas com uma autoridade ou superioridade moral muito questionável mas que lhes é útil no convívio social - tudo isso muito conveniente. Assim, não vem ao caso explicar coisas ou debater com eles, pois, em alguns casos, o problema não é falta informação e nem deficit cognitivo. Falta mesmo é honestidade intelectual, e vontade de se aproximar da realidade. E contra isso não há o que se fazer. É questão de escolha pessoal e direito deles.