Todos nós fomos criados com uma série de dogmas e ideais idiotas que comprometem nosso julgamento e posicionamentos ideológicos na idade adulta. Somos produtos de uma fábrica de bocós manipulados que se acham conscientes e pensadores autônomos. A primeira idiotice a que somos submetidos é o maniqueísmo cristão, segundo o qual o mundo se divide entre o "bem" e o "mal", e "Deus" é o ser benevolente mas implacável ao qual devemos obedecer e temer. Dessa, muita gente sai - mas não das outras, a seguir. Daí vem a porra do romantismo, dizendo que você tem que ser monogâmico e misturar sexo com amor, para o bem do casamento e da família; e procriar ou pelo menos parecer um encoleirado feliz na midia social é fundamental (enquanto trepar é dispensável). Tem também a coisa da projeção social, status, aparência, consumo, etc, mas isso todo mundo já sabe. Agora, vem a parte política, da qual quase ninguém se toca. Vamos aos dogmas: temos que nos sentir culpados, pois o homem branco ocidental é uma praga, que destrói povos "santos" como os índios, seres dóceis que vivem em equilíbrio com a natureza (mentira - eles também depredam o ambiente e se matam), os africanos, que seriam como os índios da África (mentira - eles também se matavam, escravizavam e se vendiam aos europeus). Ou seja, na verdade, a única coisa que diferencia os povos é o grau de tecnologia e escala na qual destroem e se matam. Sem essa de povos bons e ruins! E o proletariado? Ah, nada como a romantização do pobre, em sua "sabedoria" e "humildade" e o sacrossanto martírio altruísta da esquerda, em defesa de tão nobre gente. Nada mais grotesco do que o proletariado e nada tão fake quanto a esquerda! Agora vêm as ideinhas novas, da geração politicamente correta, que é o paga-pau a tudo que é ecumênico, multicultural, exotérico, auto-ajuda, étnico, "minoria" e todas as babaquices congêneres que viraram coisa chic de pessoas classe média mas "do bem". Não a classe média bastarda, obtusa e hipócrita de outrora, mas uma nova classe mérdia, bobinha, "consciente", "tolerante" e com uma hipocrisia mais dissimulada e sofisticada, enfim "do bem". Meros arrotadores de ideias e frases feitas por pensadores medíocres, escritores fajutos e meros manipuladores que viraram "best sellers" apenas por ser o público tão abestalhado, tosco, simplório e em busca de um "bacanismo fácil". Não nos esqueçamos também da luta do "novo feminismo", doutrina de ódio com a função de fazer barangas recalcadas e gatinhas analfabetas funcionais parecerem ativistas cultas e conscientes, lutando pela justiça no mundo, enquanto disfarçam o rancor gerado pela frigidez, falta de "príncipe" e outras dificuldades estéticas, intelectuais, sexuais e sentimentais. E os ateuzinhos de boutique? Como acharam esse rótulo meio "passado", depois que saíram do orkut (que virou "brega"), agora se chamam "humanistas" (no "face" é claro) e abarcam todo tipo de gente medíocre "do bem"; incluindo os ecumênicos, crentinhos "light", os neurastênicos veganos, os protetores dos bichinhos, os esquerdinhas de boteco fãs do Che Guevara, os bonzinhos que nada afirmam mas aplaudem (ou dão "like") e as feministas frígidas do ódio - e eles têm sido o grupo mais ativo e ditatorial sobre o que é "correto" e o que é "fascista" no debate de ideias e defesa das "minorias". Não concordou com eles? Tá condenado pela Gestapo da Liberdade e do Bom Mocismo. Ciência? Fatos? Livre expressão de ideias? Tudo menos importante do que a grande cruzada dos medíocres pela pretensa igualdade e justiça. E você, de quais idiotices ainda não se livrou?