Prá mim, o pior comum é o comum que quer se diferenciar indo ao "supermercado" de ideologias escrotas e visuais piores ainda para para dizer ao mundo "sou diferente". Mas se fosse só isso, tudo bem; o problema é que eles começam a se supervalorizar e agir cada vez mais escrotamente, tanto proselitizando suas ideologias prontas quanto se revoltando e se achando superiores aos outros comuns "sem ideologia". Tava eu no ônibus. Entra uma dessas tatuadas cheias de piercing com cabelo meio raspado pintado de azul. Há! Penso comigo: "Lá vem uma". Ela trata mal a motorista enquanto pára a fila para contar moedinhas, e faz seu pedido de almoço vegan pelo celular, toda antipática e bravinha, e depois senta com aquela cara de "odeio todo mundo, pois ninguém é engajado como eu". Putz. Nisso, uma sapata velha se interessa, pois a "moça de atitude" era novinha e em forma (apesar de escrota e nojenta). Começam um animado papo vegan, e daí a revoltada começa a sorrir, afinal, alguém acha bonito ela ter uma dieta ideológica. Sucesso! E ela dizendo que é "nojento" comer carne - assunto muito interessante! Foi uma enorme "pena" ter chegado no meu ponto e "perder" de ouvi-las falando sobre feminismo, e quão nojento é o "patriarcado", que cairia muito bem como segundo tópico. Ou ainda, sobre as bandas "indie" que ela curte, quem sabe? Como eu desprezo essa gente...