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3 de fevereiro de 2017

Leiam a Carta Capital

Professor Luizão era comunista. Dava aula de História no colégio mais caro da cidade dele, preparando burguesinhos para o vestibular das universidades federais e estaduais, onde eles iriam estudar às custas do proletariado. Mas ele não via contradição alguma nisso. Afinal, por que abandonar aquela posição tão privilegiada, com bastante estrutura e bom salário, algo tão diferente da realidade de seus colegas mais digamos... "proletários"?

Apesar disso, ele cumpria sua missão de agente doutrinador do marxismo cultural, como quase todo professor, seja conscientemente ou não. No caso dele, era bem consciente, como na maioria. Entre uma e outra aula sobre como os EUA escravizam o mundo e como o PT estava melhorando o Brasil, ele sempre repetia "Leiam a Carta Capital". Aquela frase era marcante porque, apesar do mais grave ser a doutrinação descarada, chegar a indicar uma determinada revista em sala de aula para os alunos se emburrecerem parecia algo tão digamos... "comercial"!

Não, este post não é sobre a Carta Capital. Mas sobre essa triste realidade que é a doutrinação marxista nas escolas e universidades, não apenas brasileiras, mas em todo o ocidente, incluindo países desenvolvidos graças ao capitalismo e a uma cultura nacional totalmente oposta ao marxismo.

Pois bem. Para continuar a narrativa do desastre, vamos retomar a história com um novo personagem. Muitos anos depois de ter conhecido o o professor Luizão, encontro Daniela, filha de uma amigo meu. Ela estudou naquele colégio, foi aluna da Luizão e de muitos outros professores iguaizinhos a ele. Afinal, ser comuna é padrão nesta e em muitas outras categorias profissionais. Daniela não era burguesinha; era filha de uma família trabalhadora, tradicional, que apenas teve a oportunidade de bancar os estudos doutrinantes dela num colégio de elite. Obviamente, Daniela é feminista, fala "presidenta Dilma", acredita na esquerda (o pessoal do bem) e acha que sabe tudo e que os veículos de comunicação "corporativos" que vão contra a Carta Capital estão mentindo, mesmo alguns deles (grandes) que fazem o mesmo trabalho sujo da Carta Capital também estariam mentindo, ainda que isso não faça muito sentido. Enfim, detalhes...

Isso que aconteceu com a Daniela, infelizmente, é o que acontece com quase todo estudante no nosso sistema escolar oficial. E parou por aí? Não. Como ela leu a Carta Capital e também se preparou bem para o vestibular, ela foi estudar numa universidade pública, onde ela vai tirar o mestrado em esquerdopatia. Vai se aprofundar e se diplomar na doença, e agora com a autoridade "acadêmica" de quem está entre os "melhores" do país. Especialmente porque ela agora estuda jornalismo (profissão de quem manja muito e de tudo), ela vai ter ainda mais certeza das besteiras que ela acredita. Afinal, ela vai ser jornalista formada! E numa universidade "de ponta"! Bem como esses jornalistas "inteligentes" e bem-sucedidos que a gente vê vomitando cocô vermelho na Globo News, na Veja ou na Folha, por exemplo.

Ler a Carta Capital ajudou? Com certeza, ajudou o Luizão cumprir sua missão, a ter um bom emprego e a Daniela ir estudar de graça numa universidade onde ela vai ficar mais tonta e mais certa ainda de sua superioridade intelectual e sua informação e posição politica indiscutivemente correta. Vai ser mais uma jornalista de alto padrão. Para terminar, lembro mais uma vez que o texto não é sobre a Carta Capital. É muito mais amplo;  é sobre sobre "as" Cartas Capitais, todas aquelas que lucram com verbas estatais, colocam o marxismo acima dos fatos ou da ética profissional, e as pessoas que as lêem e todo seu árduo trabalho para se dar bem, espalhar a mentira e aumentar a população de idiotas úteis, seja no Brasil ou outros países, neste ciclo infinito de imbecilidade e destruição.