O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

15 de agosto de 2016

Refugiados brasileiros

Muito se fala hoje em dia sobre refugiados - mas aqueles vindos do oriente médio e da África, que invadem a Europa aos milhões. Diga-se de passagem que muitos deles não são refugiados coisa nenhuma. Apenas parte deles são gente fugindo da guerra. A outra parte é formada por simples oportunistas e vagabundos que querem ir viver no primeiro mundo às custas do contribuinte europeu otário que vota na esquerda e engole a narrativa marxista débil mental que os políticos de lá (e do ocidente todo) vendem com embalagem de virtude, compaixão e ética suprema. Tem até terrorista no meio, como já ficou provado.

Mas eu vou falar na verdade é dos refugiados brasileiros que eu venho encontrando cada vez mais no Canadá. Embora o Brasiu não esteja em guerra (declarada), sabemos que a violência lá já passou dos limites da decência. Assim como a corrupção, a esquerdopatia e tudo mais. Sabemos que no Brasiu já morre mais gente de "morte matada" do que em muitos países que enviam refugiados "oficiais" para a Europa! Este estado fecal em que o Brasiu se encontra tem criado um novo tipo de imigrante: o "refugiado informal".

Eu explico: antes, que tipo de brasileiro ia viver em outros países? Eu conheço dois: primeiro, o imigrante temporário econômico - gente que ia geralmente para os EUA, Japão e etc, apenas para fazer um "pé de meia" e voltar correndo. O outro tipo eu chamo de "auto-exilado" (meu caso) que são pessoas que não aceitam viver num país de merda e vão embora para não voltar. Agora tem o teceiro tipo que eu chamo de "refugiado informal", que é a pessoa que, oficialmente falando, não pode invocar status de refugiado, mas foge do país pelas mesmas razões que os refugiados "oficiais"; ou seja, violência, terror, medo de morrer a qualquer momento. E tal medo é justificado!

E isso é muito triste, pelo seguinte: ao contrário do cara que vinha só fazer um pé de meia, ou do "auto-exilado" que são pessoas felizes ou com esperança, sem medo e nem amargura, o refugiado informal não saiu do Brasiu porque quis. Ele realmente fugiu. Ele nunca teve interesse em viver em outro país, nunca se preparou nem desejou fazer isso. Nem fala inglês! Mas acabou se achando forçado a fazer isso, e ele sofre, porque ele não tem o perfil, o equipamento cultural e nem o emocional para ser imigrante. Ele é apenas um fugitivo. É carente, sente muita falta da família, dos amigos, da cultura, da comida... Mas teve que ir embora. Inclusive, muitos deles já sofreram experiências traumáticas no Brasiu antes de decidir fugir, como sequestros, tiros, etc. E eles falam que só estão aqui em busca de segurança. Mas muitos não vão conseguir ficar e vão acabar voltando para a jaula das feras. Isso é muito grave, injusto e muito triste.