Se o brasileiro não fosse tão tosco e isolado da realidade mundial, ele se revoltaria não apenas com o aumento abusivo de certas coisas mas, principalmente, com o fato de ser o governo responsável por aumentá-las. Nas civilizações do mundo livre, o que define preços é o mercado, e não um governo com um monopólio cretino e sem justificativa alguma sobre certos produtos. No mundo livre, os preços sobem e descem de acordo com a oferta e procura, e não porque o governo resolveu roubar mais a população para cobrir seus gastos absurdos e descabidos. Por isso, lá, a gasolina também baixa de preço às vezes, em vez de apenas subir. O governo não tem que definir preço de nada - jamais! Só mesmo um povo escravo, burro e submisso aceita essas e outras imposições sem cabimento de um governo imundo e ladrão. Infelizmente, a mentalidade latino-americana é assim: o governo é o "sinhô", o "papai" e dono de tudo. Uma mentalidade tipicamente infantil, calcada no medo, na emoção, no coletivo e na submissão.