O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

4 de fevereiro de 2014

Esquerdismo cabeça: refúgio da mediocridade

Quem é da classe mérdia conhece bem o perfil: pessoa bem educada, empregada, e com alguma ambição intelectual, ainda que bem pequena (ou grande também). Pode ser o funcionário público bem remunerado, o autônomo qualificado ou mesmo o maconheiro estudante de Humanas bancado pelos pais. Essa gente, além de se sentir "inteligente", também quer ser "do bem" - e até "zen", se possível. Humanitários, éticos, politizados, conscientes, fraternos, "idealistas", etc. Mas, acima de tudo, "do bem". E qual o jeito mais fácil de ser tudo isso e continuar no conforto e na mediocridade? Virando  esquerdinha "light", aquela que não vai quebrar nada na rua, mas sempre tem o discursinho rousseauniano, marxista cultural, infantilizado, bocó, simplório e "poser" na ponta da língua. Fala mal do capitalismo, da "burguesia" e luta por um mundo melhor, com mais justiça social, igualdade, consumo "ético" e todo tipo de idiotice idealizada, surreal, cabeça-oca e impraticável da esquerda. Só tem amiguinhos "cabeça" também e eles distribuem credibilidade e aplausos entre eles. Fãs de Paulo Freire, MPB e outras coisas "da nossa cultura". Pensadores, poetas e filósofos de araque brincando de ter opinião e de saber o que é melhor para a humanidade, e principalmente para os "oprimidos", sabedores que são do "caminho do bem". Felizes por terem encontrado seu nicho no universo intelectual, pela aquisição dessa franquia que oferece discurso pronto, garantia de sair "bonito na foto" e direito de dizer besteiras bonitas e infundadas, com aura poética, filosófica, ética e virtuosa - ainda que totalmente negadas pela realidade humana e pelo bom senso. São os grandes obstáculos a qualquer debate educado e adulto na esfera cultural e política. Mas são gente boa.