Prestando alguma atenção no atual mercado artístico e de entretenimento do pobre, notamos o lixo cultura de sempre (que não é muito pior do que o lixo cultural da classe média) e, já há alguns anos, a crescente participação do lixo cultural crente, feito para gente tão medíocre e burra quanto, mas também mais hipócrita ainda - a ponto de se dizer ou posar de "santa". Tirar
o sexo de coisas pop e substituí-lo por uma falsa inocência
proselitista, na certeza de receber aplausos do público (pelo menos do
povo da igreja, que é o círculo social e parâmetro geral). Criar uma
versão lixo pseudo-santa do lixo "imoral" das pessoas "do mundo", colocando a pseudo-santidade como menos imoral do que os sexo (mentira
das maiores). Eis a missão artística, filosófica e estética do crente.