O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

27 de março de 2013

A miséria da vida proletária

Como o próprio termo já diz, o centro e a razão de ser da vida proletária é a prole, por mais que isso soe repugnante. Nada de novo aí, mas é apenas quando nos encontramos num ambiente proletário que podemos sentir o quão besta e maníaca é a coisa toda. E no momento aqui estou. Não aguento mais gritinho de criança e de mãe logo em seguida. E as preocupações idiotas e sem sentido? E todo o trabalho e paranóia gerados por todos os complexos planos para se realizar tarefas banais e muitas vezes desnecessárias? Pior ainda é a intrincada rede de traumas, dependencias, sofrimento psicológico, drama e fragilidades que isso tudo gera. Além é claro, de todas aquelas mulheres gordas, frígidas, doentes, neurastênicas e acabadas, cuja única função no universo é serem mães. Nas classes baixas a coisa é bem feia e o visual já escancara tudo; na classe média é tudo mais bonitinho, mas a miséria é a mesma. É fácil perceber como a procriação serve para preencher todo o dia e o vazio existencial da mulher comum - mas sem real benefício.