O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

10 de fevereiro de 2013

O Bocekistão revisitado

Neste post aqui eu escrevi sobre uma discussão fictícia para ilustrar a "linha de debate" de um comum básico. Agora vou me aprofundar (brevemente) citando outros tipos de comuns, os posers (aqueles que não se acham comuns ou tentam disfarçar) e outros tipinhos estereotipados. Assim eles provavelmente se manifestariam sobre a questão do escravidão que aflige a população que vive nas fazendas cafeeiras do Bocekistão:

O evangélico: se são escravos é porque não aceitaram Jesus.
O católico: vou rezar por eles, depois do café.
O ateu de facebook: crentes burros, acham que café é obra de deus hahaha!
A feminista pseudo-intelectual: o patriarcado instituiu modos de exploração e violência à mulher, e o cafézinho é um ritual de cumplicidade social entre os machos.
A feminista burra de facebook: coisa de mascu; tomam café para aguentar estuprar mais mulheres.
A gostosa axezeira acéfala: Bocekistão? Tira o pé do chão!
O funkeiro: comunidade do Bocekistão, bonde do popozão, vai descendo até o chão!
O pequeno-burguês urbano: eu só vou no Starbucks, véio.
O vegano: a falta de ética carnívora e o especismo faz com que coloquem o café acima do direito dos animais à vida e à liberdade.
O humanista politicamente correto: chamá-los de escravos é uma forma preconceituosa que ofende sua dignidade humana; temos que chamá-los de "trabalhadores não-voluntários" ou estaremos colaborando para a discriminação de mais uma minoria oprimida pelo homem branco classe média.