Roteiro básico de vida das mulheres não simplesmente bonitas, mas possuidoras daquele tipo de beleza bem acima da média que, ao contrário do que se imagina, é uma grande maldição.
Cap.I - Embora algumas floresçam após a infância, uma boa parte já se manifesta em tenra idade, e é quando o ego começa a crescer, assim como a habilidade e consciência do poder de manipulação do mundo ao redor em proveito próprio.
Cap.II - Na adolescência vem a fase da crueldade, competitividade, formação de "panelas", liderança e artimanhas sociais. Nessa fase é que elas se tornam o que erroneamente rotulamos como "burras". Na verdade elas apenas alocam toda sua habilidade intelectual para artes e talentos que no futuro serão sua ruína, e assim perdem a chance de começar a se tornar seres intelectualizados (fato que ocorre na adolescência - quando ocorre). Ou seja, beleza não determina baixo QI; apenas impede que ele seja usado para fins dignos, construtivos e intelectualmente relevantes. Isso porque o poder que a beleza dá corrompe demais, é imediatista, apela para a vaidade e força a vítima a buscar apenas fins fúteis, mesquinhos e cretinos. Salvo exceções!
Cap.III - Na juventude o poder de manipulação encontra-se no auge do desenvolvimento e uso. Nessa fase, as intelectualmente vazias porém altamente hábeis beldades abusam de seu poder de sedução, causando uma verdadeira guerra de "machos alfa" pelas "fêmeas top", e é quando elas caem na primeira grande armadilha criada por elas mesmas. Como têm ampla escolha, precisam ser vencidas pelo cansaço e por um macho provedor e "paga-pau" insistente. Acontece que os machos mais tenazes são justamente os mais medíocres, machistas e canalhas, que fazem questão de ter uma fêmea-top por questões de vaidade, visibilidade, status e infantilidade. Os homens mais sensatos e dignos, embora as desejem, sabem que elas não possuem os atributos mais importantes para eles e não se humilham ao ponto de perseguí-las, como fazem os toscos "ousados" (que elas tanto gostam de romantizar e aos quais se entregam).
Cap.IV - Já devidamente acasaladas com os machos mais cretinos porém ricos (ou remediados cheios de pose), as beldades passam a formar com eles casais aparentemente "ideais" ainda que vivam graves conflitos gerados por infantilidade, egolatria, traição e ignorância bilateral. Muitos desses relacionamentos acabam, para dar espaço a outros semelhantes, pois não há consciência, maturidade e nem conhecimento necessários para se alcançar a estabilidade afetiva e social, que agora se tornou um novo objetivo.
Cap.V ou Epílogo - Casamento com provedor e uma vida cercada de conforto, prestígio (ou não) e um enorme vazio gerado pelo fato delas não terem uma vida, interesses ou talentos que não sejam ligados a sedução, projeção de imagem e frivolidades sociais. Finais alternativos ou possíveis desdobramentos são: divórcios e re-casamentos, tentativas de suicídio seguidas de "embarangamento", overdoses, proletarização, ou até mesmo tiros de grosso calibre na cara disparados por maridos ou machos alfa ciumentos, traídos ou que simplesmente não aceitam término de relacionamento - como sabemos, as crônicas policiais estão repletas disso.
Conclusão: as beldades governam nosso mundo sensual, erótico, social e midiático, mas não devem ser invejadas, por mais que isso aconteça. Na verdade são grandes vítimas da própria beleza. Voluntariamente objetificadas e comercializadas enquanto machistas coniventes, mediocrizadas, usadas, destruídas e depois descartadas, apesar de todo aparente (e às vezes real) poder que irradiam, pois o mundo ainda é "macho" e pragmático e, quando se rende ao feitiço delas, o faz de modo calculado, embora elas não percebam, porque escolheram abdicar do conhecimento em nome da sedução, e assim andar por caminhos e atalhos traiçoeiros, que raramente levam a algum lugar.