O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.
13 de maio de 2012
A favor da vida
Um crente simplório uma vez trouxe esta ideia para uma discussão sobre paternidade e superpopulação. E este é um dos sofismas favoritos do arsenal deles. Não que eles tenham capacidade ou interesse em exatidão conceitual, mas vamos esclarecer algo: apenas "vida" deveria significar qualquer vida - inclusive não-humana e não-inteligente. O conceito é bem mais abrangente. Na verdade, quando dizem "vida" eles se limitam apenas à humana e num micro-contexto estritamente familiar, reprodutivo e religioso, segundo o qual ela seria uma dádiva do deus deles (e procriação um dever). Assim, todos aqueles que rejeitam tal sistema de crença e proletarismo são rotulados como sendo "contra a vida". Ou seja, é um discurso totalmente ideologizado, idiota, alienado, confuso e vazio. Nos colocar contra ou a favor da vida é como se não fossemos parte dela, e como se ela precisasse de nossa aprovação para existir, sendo que ela simplesmente existe, independentemente de nossa vontade - a não ser em casos específicos e isolados, e onde se tem o poder de exterminá-la ou preservá-la. Mas daí, a discussão deveria ser outra, e utilizando conceitos objetivos e bem delimitados pela lógica. Eu? No contexto humano, sou a favor da vida sim - a inteligente (onde gente assim não se inclui). Mas sei que minha opinião é irrelevante.