O Ministério da Mediocridade adverte: o KX é prejudicial à burrice contente, ao conformismo babaca, à inércia covarde, à hipocrisia deslavada, à pseudo-felicidade do cidadão comum, à pose esquerdopata e à idiotice útil.

10 de janeiro de 2012

"Pelo menos não nos prostituímos...

... qualquer coisa ajuda". É o que se lia da placa encostada ao lado de duas meninas daquelas que preferem viver na rua do que trabalhar ou ir para uma instituição assistencial. Me pergunto qual é o favor que elas nos fazem não vendendo o corpinho. Se o colocassem no mercado, estariam vendendo algo delas e isso não prejudicaria ninguém. Mas preferem usar tal linha para angariar simpatia dos que condenam a prostituição. Nessas horas podemos ver como o moralismo é um valor que conecta as pessoas (inclusive as marginalizadas) e serve como marketing. Na cabeça das comuns (até as de rua), prostituição é feio. Pedir trocados não. E ser bancada por marido é motivo de orgulho. Novamente, não faz sentido.